A partir do momento em que a mulher descobre que está grávida, ela é invadida por diversos pensamentos e sentimentos.

Muitas mulheres desejam, outras não, algumas até gostariam, mas não naquele momento… e para cada situação são milhares de emoções envolvidas.

É normal ficar com medo, mesmo tendo desejado muito?

Sim! E apesar de parecer contraditório, é possível estar muito feliz por estar realizando um sonho, e ao mesmo tempo estar preocupada com a pausa que precisará dar em sua carreira e estudos; e com medo de não ser uma boa mãe ou em como será a vida com esse serzinho.

Muitas emoções, não é mesmo?

Por isso, a importância do autoconhecimento: para que ela possa identificar, nomear e permitir-se vivenciar todos os sentimentos – até os mais “feios” ou “proibidos” – como raiva, tristeza e insegurança.

Brinco que são feios/proibidos pois parece existir um preconceito acerca deles, sendo que fazem parte da natureza humana e tem suas razões de existirem.

Mas, além de entende-los e senti-los, também servem de guia sobre os próximos passos a serem seguidos, visto que o estado emocional da gestante acaba interferindo na saúde física e emocional do bebê.

Além disso, quanto mais ela se conhecer, melhor poderá cuidar de si e do bebê, pois mesmo que entre em depressão pós parto (o que é algo comum acontecer), se ela souber reconhecer seu estado emocional, poderá pedir a sua rede de apoio (pessoas de confiança) que a ajudem a cuidar de si e do bebê.

Por isso, a importância da psicoterapia nesse momento tão sensível da mulher.
Para que ela possa entender que um pouco de “loucura” nesse momento da vida é normal, e por isso faz-se necessário um espaço para que ela se acalme e vá se apropriando de seus sentimentos.

Você tem alguma amiga que está passando por essa “loucura”?
Compartilha com ela

Aline Andrade
Psicóloga